Paulina

La patota
Santiago Mitre, 2015, Argentina/Brasil/França, 103’, 16 anos


Contra a vontade de seu pai, um importante juiz, Paulina abandona sua bem-sucedida carreira de advogada em Buenos Aires para se dedicar ao ativismo social em sua terra natal, na fronteira entre Argentina, Paraguai e Brasil. Após duas semanas trabalhando em um bairro marcado pela marginalização, ela é atacada por uma gangue. Apesar da brutalidade da investida, Paulina decide se manter ainda mais firme em suas convicções e sobreviver, a qualquer preço. Uma releitura contemporânea do clássico do cinema argentino La patota (Daniel Tinayre, 1960).

Santiago Mitre (Buenos Aires, 1980) formou-se na Universidad del Cine. Foi corroteirista dos filmes de Pablo Trapero Leonera (2008), Abutres (Carancho, 2010) e Elefante branco (Elefante blanco, 2012), além de colaborar na escritura de diversas produções recentes, como Los salvajes (Alejandro Fadel, 2012). Codirigiu El amor – primera parte (2005), e sua estreia solo na direção se deu com El estudiante (2011). Em 2013, realizou Los posibles junto ao coreógrafo Juan Onofri Barbato e à companhia de dança KM29.

Paulina estreou na Semana da Crítica do Festival de Cannes 2015 e levou o Grande Prêmio dessa seção. Participou de vários festivais pelo globo, entre eles o 68º Festival de Locarno, o 24º Festival Biarritz Amérique Latine e o 63º Festival de San Sebastián (onde recebeu o Prêmio Horizontes Latinos).

05/04 - Terça-feira - 18h30

13/04 - Quarta-feira - 17h00