Corpo de letra

Cuerpo de letra
Julián D’Angiolillo, 2015, Argentina, 77’, livre


O diretor de Hacerme feriante confirma seu talento em revelar mundos semiocultos e suas lógicas, hierarquias e códigos. Em seu novo longa, um dos personagens está aprendendo a escrever: a letra deve ter um passo de largura e um braço de altura. A palavra tem que ser legível na distância veloz de uma rodovia. A cor fará o resto, identificando o nome grafado com o partido político. D’Angiolillo acompanha a pintura dessas letras, feitas por brigadas que, durante as campanhas políticas, transformam qualquer superfície livre da cidade em espaço publicitário.

Julián D’Angiolillo (Buenos Aires, 1976) é graduado em Artes Visuais (Universidad Nacional de las Artes – UNA) e Dramaturgia (Escuela de Arte Dramático de Buenos Aires – EAD). Desde 2001 expõe obras em vídeo, desenho e instalação em diversos espaços ao redor do mundo. Seu primeiro filme Hacerme feriante (2010) recebeu, entre outros galardões, o Premio Sur (equivalente ao Oscar na Argentina) de Melhor Documentário. Corpo de letra é seu segundo longa-metragem.

Corpo de letra estreou no 17º BAFICI – Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente e teve exibições no Vienna International Film Festival 2015, Filmfest Hamburg 2015, Transcinema Peru 2015, forumdoc.bh.2015, entre outros.

14/04 - Quinta-feira - 17h10

16/04 - Sábado - 19h00