Videoarte que tomou como ponto de partida Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes, e que, a partir da montagem de imagens de diferentes fontes e formatos, explora a tensão entre o amor e o suicídio.

Luis Ospina foi convidado a fazer parte do projeto Fragmentos de um vídeo amoroso, formado por 34 vídeos realizados por artistas plásticos, videoartistas e documentaristas, cujo único parâmetro em comum era a duração: três minutos. A proposta de Ospina faz uso de fragmentos de seus curtas-metragens Autorretrato (dormido) (1971) e Ato de fé (1970). Os trechos são montados junto a imagens realizadas por Ospina na Índia, em que podemos ver uma mulher dormindo desde uma perspectiva quase voyeurista e erótica. Assim, em um exercício de montagem e autorreferencialidade, as imagens de seus curtas-metragens anteriores adquirem um novo sentido, ambiguamente erótico e suicida, onde Eros e Tânatos se encontram nas telas divididas do splitscreen. (Jenny Fonseca)

02 de julho, domingo, 15h00
08 de julho, sábado, 17h00