Estas atividades possuem entrada gratuita.

MESA REDONDA: O nascimento do cinema moçambicano.
Com Ruy Guerra, Camilo de Sousa, Isabel Noronha, Rita Chaves e José Luís Cabaço.
16 de novembro, quarta-feira, 16h00, no CAIXA Belas Artes.
Retirada de ingressos com uma hora de antecedência.

DEBATE: Flora Gomes conversa sobre sua obra e o cinema da Guiné-Bissau.
Com o cineasta guineense Flora Gomes e a pesquisadora Carolin Overhoff Ferreira.
18 de novembro, sexta-feira, 18h00, no CAIXA Belas Artes.
Retirada de ingressos com uma hora de antecedência.

OFICINA MEMÓRIA E AUDIOVISUAL I: Filmes de segunda mão ou a reapropriação de arquivos familiares.
Com Raquel Schefer
12 de novembro, sábado, 14h00, na CAIXA Cultural.
Inscrições até 11/11 pelo e-mail mostraafricas@gmail.com.

Neste encontro, a cineasta e pesquisadora Raquel Schefer se debruça sobre o processo de criação de seus filmes, os documentários experimentais Avó (Muidumbe) (2009) e Nshajo (O jogo) (2010), em que imagens em movimento provenientes de arquivos familiares são retomadas, comentadas e transformadas pela realizadora. Português trabalhando para a administração colonial portuguesa em Moçambique nos anos 1960, o avô da cineasta filmava, com uma câmera de super-8, o cotidiano de sua família. Por meio das imagens do avô e as anotações da avó, a realizadora tem acesso à memória dos colonizadores. Esse material serve de base para acessar a história de seus descendentes, inventada, fragmentada, reconstruída.

Raquel Schefer é pesquisadora e cineasta. Possui mestrado em Cinema Documental pela Universidad del Cine, Buenos Aires, e doutorado em Estudos Cinematográficos pela Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris 3, realizado sob a orientação de Philippe Dubois. Atualmente, leciona na Universidade de Grenoble, França. Seu trabalho dedica-se às relações entre o cinema, a história e a memória. É curadora de diversas conferências acadêmicas e mostras de cinema na França, em Portugal e no Equador.

OFICINA MEMÓRIA E AUDIOVISUAL II: O conceito de casa da memória negra: Cinema expandido e história da preservação e divulgação da memória negra local.
Com Lilian Solá Santiago.
19 de novembro, sábado, 15h00, na CAIXA Cultural. Inscrições até 18/11 pelo e-mail mostraafricas@gmail.com.

O jeito de ser e de viver do brasileiro está intimamente ligado à ancestralidade africana, mas a metade da população que se identifica diretamente com esse grupo é extremamente sub-representada nos meios de comunicação Como ter um país mais igualitário com essa ideologia profundamente arraigada? Como tentativa de resposta artística a essa questão, a cineasta e documentarista Lilian Solá Santiago relata e debate nesta oficina o processo de criação da Casa da Memória Negra. A primeira Casa está localizada em Salto, São Paulo. Concebida como um local de visitação pública dentro do Museu da Cidade, proporciona uma experiência imersiva através da intersecção entre história social, memória, audiovisual, fotografia, cenografia e ocupação do espaço. A ideia é suscitar a valorização do pertencimento étnico para os negros, assim como o reconhecimento cultural-afetivo dessa ancestralidade para os considerados não negros, condições fundamentais para profundas, e necessárias, transformações em nossa sociedade.

Lilian Solá Santiago é documentarista, graduada em História e Mestra em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo. Em seu trabalho autoral destaca-se a produção, pesquisa e distribuição de imagens de empoderamento da população afro-brasileira. É professora das disciplinas ligadas à criação e pesquisa cinematográfica no Curso de Cinema e Audiovisual do CEUNSP (Salto/SP) desde 2010, onde coordena a Produtora Experimental Kimera Filmes e dirige o Curta Salto – Festival de Cinema de Salto, em sua terceira edição. Realizou filmes como Família Alcântara (com Daniel Santiago, 2004), Balé de pé no chão (com Marianna Monteiro, 2005), Graffiti (2010), Eu tenho a palavra (2011), Batuque de graxa (2012), Mulheres bordadas (2015), entre outros. Este ano, concebeu e dirigiu o projeto de artes integradas Casa da Memória Negra de Salto, com o apoio da Bolsa Funarte de Fomento aos Artistas e Produtores Negros.

SESSÃO NO CINUSP PAULO EMÍLIO (Rua do Anfiteatro, 181, Cidade Universitária)
17/11, quinta-feira, 19h00: 25

SESSÕES NO CINE OLIDO (Avenida São João, 473, Centro)
17/11, quinta-feira, 17h00: Tabu
18/11, sexta-feira, 17h00: O tempo dos leopardos
19/11, sábado, 17h00: Na cidade vazia
20/11, domingo, 17h00: Na cidade vazia
22/11, terça-feira, 17h00: O tempo dos leopardos
23/11, quarta-feira, 17h00: Tabu